INFORMAÇÃO SUMÁRIA

  

Padroeiro: S. Pedro.

Habitantes: 1475 pessoas em 2011.

Eleitores Inscritos: 1392 eleitores em 05-06-2011.

Sectores laborais: Pesca, construção civil e serviços.

Feiras: Aos Sábados e feira Franca de S. Bento (9,10 e 11 de Julho).

Tradições festivas:  S. Bento de Inverno (21 de Março), S. Bento de Verão (9,10 e 11 de Julho), S. Pedro (Fevereiro) e Nossa Senhora da Consolação (Setembro).

Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja Paroquial, Capelas de S. Bento, da Senhora da Ajuda e de S. Sebastião, Cruzeiros, Cais do rio Minho, Praia das Pedras Ruivas, Monte do Gorito, Cais e largo de S. Bento.

Artesanato: Redes de pesca, bordados e esculturas em granito.

Gastronomia: Arroz de lampreia, sável com arroz de debulho, solha seca, arroz de cabidela, cozido à portuguesa, arroz-doce, leite-creme e bolo sortido.

Colectividades: Centro Desportivo de Seixas, Grupo Recreativo e Cultural dos Amigos de Seixas e Rancho Folclórico de Seixas.

 

 

RESENHA HISTÓRICA

 

 

A ocupar uma área de cerca de 440 ha, a Freguesia de Seixas está situada a norte da Vila de Caminha. Goza o privilégio de se encontrar na confluência de dois rios: rio Minho e  rio Coura.

O primeiro está à sua margem esquerda. O segundo, que tem aqui a sua foz com o rio Minho, está à  sua margem direita. São aproximadamente 2 kms  a distância que separam o centro de Seixas  da sede do concelho. As duas localidades estão, portanto, separadas pelo  rio Coura.

Os seus limites estão estabelecidos da seguinte forma: A Norte, a Freguesia de Lanhelas. A Sul, o rio Coura e a Freguesia de Caminha – Matriz, ou seja a Vila de Caminha. A Nascente, a Freguesia de Vilar de Mouros e a Poente o rio Minho, tendo a Galiza na outra margem.

Seixas é composta pelo lugares de: Alto da Veiga, Barreiros, Barrosa, Bilhacão, Cabreira, Cancelo, Coura, Crasto, Cruzeiro, Devesa, Facho, Igreja, Lagoa, Monte, Montinho, Parede Alta, Passal, Pereira, Praia, Pobreza,  Rabusca, Regata, Renda, S. Bento, S. Sebastião, Sobral, Socorro e Vale.

A Igreja paroquial, a Capela de S. Bento, da Senhora da Consolação, de S. Sebastião, de Santo Adrião , Senhora da Ajuda, de Santo António e Senhora de Lurdes e Cruzeiros são alguns dos patrimónios desta freguesia.

Quando se fala de Seixas, não se pode deixar de referir a Capela de São Bento e as tradições religiosas que lhe estão afectas. Isso porque, a se mantêm até aos dias de  hoje, a romaria e a festa que este Santo do Cristianismo promove na população, seja a local ou forasteira.

No campo das acessibilidades Seixas e servida pela  E.N.13 e por  uma estação de caminhos-de-ferro.

A sua economia assenta-se em várias áreas. Entre elas, a sobressair-se, está a actividade proporcionada pela classe piscatória. Classe que se compõem de uma expressiva comunidade de pescadores, que fazem do rio e do mar o seu local de faina. A agricultura, ainda que numa vertente de subsistência, tem um peso importante na economia local.

A feira de Seixas realiza-se aos Sábados.

A respeito da história desta  freguesia, no livro “Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo” diz textualmente: «Em 1156, a paróquia de Seixas estava já erecta, como se depreende da divisão das igrejas e arcediagados da diocese de Tui entre o bispo e o cabido.

As Inquirições de 1258 incluem-na no julgado de Cerveira.

Esta freguesia recebeu do rei D. Afonso III, em 1262, carta de foral.

Em 1320, a paróquia pagava ao rei 100 libras e, em 1514, tinha de rendimento 32 mil réis. Entre 1514, tinha de rendimento 32 mil réis. Entre 1545 e 1549 foi já avaliada em 100 mil réis. Tinha então anexas Lanhelas e São Bento de Caminha.

Era reitoria da apresentação da Mitra e comenda de Ordem de Cristo, sendo comendadores os condes de São Vicente.

A Estatística Paroquial de 1862 diz que lhe era anexa São Sebastião de Vile.»

Um trabalho da Junta de Freguesia, neste âmbito histórico, informa que: «…Seixas deve remontar ao período neolítico quer pela sua situação, quer pelos vestígios encontrados deste período tão recuado da humanidade. Abel Viana, arqueólogo, nos anos 30 recolheu no Cais de S. Sebastião, um biface paleolítico, dos mais perfeitos que se tem encontrado neste país. Por outro lado, na toponímia seixense, figura o Lugar de Crasto, o que indica a existência de um povoado celta.

Com base em documentos verídicos, Seixas só entra na história, no ano de 1071, quando o Rei da Galiza, D. Garcia doa ao Bispo de Tuy, D. Jorge, o Couto de Vilar de Mouros, com todas as suas pertenças e alguns casais de Seixas.

 No ano de 1156 já estava erecta a Paróquia de Seixas. Nesse ano, D. Afonso VII de Leão e Castelo confirma a divisão da igreja e arcediago do Bispado de Tuy, vindo Seixas mencionada como pertença do Bispado de Tuy.

Supõe-se que Seixas teve a primeira carta foral por D. Afonso Henriques, destruída por um pavoroso incêndio.

  1. Afonso III, em 9 de Novembro de 1262, concede novo foral, na cidade de Coimbra. Nessa época, Seixas fazia parte do Bispado de Tuy e era julgado do Termo de Cerveira.

No Censual de D. Diogo de Sousa (1514-1532) Seixas e todo o território aquém Minho foi integrado eclesiásticamente na arquidiocese de Braga.

A origem do nome de Seixas não está bem definida. No antigo português (segundo Frei Agostinho de Santa Maria, no seu Santuário Mariano, Tomo 3º) Seixas era sinónimo de Pombo. Mas não deve vir daí o nome desta freguesia, mas sim de “ Seixas “ uma espécie de caranguejos grandes que se pescavam nesta localidade e eram muito apreciados.

( Fontes consultadas: Caminha e seu Concelho, Dicionário Enciclopédico das Freguesias, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Freguesias Autarcas do Século XXI e Junta de Freguesia de Seixas )

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